
A suprema heresia foi um beijo escondido no canto escuro de trás da matriz e depois comer bauru de carne no bar, na madrugada silenciosa. E aí, vinha o sábado da aleluia para malhar o Judas o eterno traidor.
Ficávamos esperando o bimbalhar dos sinos anunciando a liberdade e era aquela farra. Judas malhado, carne na mesa, acabava a quaresma e a vida floria juventude cheia de sonhos esternos. Ficava o gosto gostoso dos pecados da carne, delícia das delícias. Até hoje...
Juvenil de Souza vive bêbado de
amor todas as horas de todos os dias.
Próxima crônica
Página anterior