
O fogão fumegante soltava fumaça, a chaleira fervia água para o café matinal e o dia, esplendoroso, começava.
Saia o sol sonolentamente rubro no horizonte recortado de palmeiras de palmas balançando ao vento. Na beira do rio os peixes ariscos pulavam assustados deixando círculos marcados na água branca espumante. Uma perereca saltava, a linha esticava e o peixe pulava. A moça sorria e se assustava, cara ao sol, cabelos na ventania, carinhosa e bonita, mais bonita depois daquele beijo demorado e grudento.
Juvenil de Souza não sabe o que dizer.
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